Nos treinamentos sobre atendimento com foco em vendas e desenvolvimento humano nos restaurantes, percebemos sempre uma enorme resistência por parte dos colabores e dos empreendedores em requisitos básicos para o desenvolvimento de uma equipe de sucesso.
Para o colaborador, num primeiro momento, a nossa presença significa uma ameaça. A primeira reação é medo: de ser avaliado, de ser desligado da empresa e de certa forma, ser exposto ao grupo.
Já o empresário se pergunta: será que vai dar certo? Meu faturamento vai aumentar?
Uma equipe de sucesso só é viável de houver colaboração mútua, o que alias não deveria ser um problema no mundo atual, porque colaboração é palavra de ordem.
Sustentabilidade, responsabilidade social, marketing colaborativo, são conceitos contemporâneos da nova economia mundial, em que colaboração é imprescindível, então, qual é o problema?
Você quer ou não ser um empresário de sucesso?
Como escrevi no texto anterior, novas competências devem ser levadas em consideração quando da contratação de colaboradores, que não devem ser esquecidos só porque foram admitidos.
O 1° passo
O primeiro passo é uma integração bem feita, que você empresário deve e pode fazer.
Apresente-o para a equipe, conte a história da empresa, peça para que os colaboradores contem sua experiência na empresa e pessoal, por último solicite ao recém-chegado (a) que fale da sua experiência.
Esse primeiro contato é muito importante. Contar histórias está ligado a nossa aprendizagem que começa na infância ouvindo as histórias contadas por nossos pais, irmãos, avós, na escola etc. Aprendemos muito ouvindo histórias.
Essa atitude é tão forte e amplamente utilizada no mundo e está à disposição de todos e é um sucesso: “Instagram”.
Atualmente pessoas se conectam contando suas histórias e compartilhando experiências.
Pertencimento
Outro aspecto importante dessa etapa é o sentimento de pertencer a um grupo, que nesse caso é a sua empresa.
Estimular a consciência do pertencimento é um grande passo na direção da motivação e engajamento do colaborador, que será refletido no atendimento, no relacionamento com o cliente e consequentemente nas vendas.
Há uma pequena diferença entre comprometimento e engajamento. O colaborador comprometido faz o que é preciso ser feito, enquanto o engajado faz porque quer.

Isso só será possível a partir do momento que ele realmente entenda sua importância na empresa e esse sentimento faz toda a diferença.
Para alguns autores, os benefícios de uma integração bem alinhada são: manter os novos talentos, criar um ambiente de trabalho mais produtivo, realmente desenvolver um time e aumentar o engajamento.
Desenvolva um roteiro de tarefas para as primeiras semanas e acompanhe o novo colaborador. Nesta fase, também é importante que você conheça as habilidades do colaborador para ter claro, o que ele poderá entregar. Atropelar nesse momento só gerará insegurança. Tome cuidado.
Como escrevi no texto anterior, as contratações nos restaurantes, bares e lanchonetes acontecem, na maior parte das vezes, por urgência ou por indicação de colaboradores da casa.
Às vezes você acerta, mas também pode ser um grande “tiro no pé”. Em todos os nichos de mercado, a grande preocupação é melhorar a experiência do cliente, de tal forma que ele tenha vontade de voltar ao seu estabelecimento.
Pense: não é hora de perder um cliente principalmente por mau atendimento. Portanto, acompanhe o novo colaborador de perto, converse com ele, observe seu comportamento no cumprimento de suas atividades e no relacionamento com a equipe.
Sei que é um novo aprender para os empresários e que mudar velhos hábitos que deram certo não é tarefa fácil, mas crenças podem ser limitantes e atrapalhar o desenvolvimento de seu negócio.
O empreendedor dos tempos atuais rompe barreiras, se atualiza, olha para o passado para não esquecer o que deu errado, olha para os lados e projeta o futuro!